Pesquisa Nibelung´s Alliance

sábado, 24 de novembro de 2012

Seguindo o Odinismo




 Olá hoje vamos deixar o lado neutro um pouco de lado, irei apenas ter uma conversa com todos vocês sobre a prática do Odinismo pontos de vista próprios especifico da maneira como sigo a fé espero que muitos entendam um pouco mais da forma que sigo peguem tudo que for proveitoso a vocês e continuem se guiando pelos seus caminhos.

Como vocês já devem saber eu sou Odinista tribalista, ou como vocês devem ter visto no ultimo post do kindred Balder Rising, Odinista Modernista. Nós tribalistas ou modernistas, seguimos a fé adaptando certos costumes para os dias de hoje, mantendo outros intactos e até descartando o que são “crendices” dos antigos (lembrando que não necessariamente todos tribalistas fazem isso, ou as tradições adaptadas e mantidas também podem variar).


Tendo em vista essa explicação e apresentado minha opinião vou falar sobre algo que vem gerando duvida entre muitos iniciantes e até pessoas que já conhecem e praticam o Odinismo há certo tempo, mas não tem quem lhe guiar ou um kindred. O que posso fazer e o que não posso no Odinismo? Como posso praticar o Odinismo com o que tenho ao meu dispor?

Há pouco tempo, um amigo venho me perguntar se poderia realizar uma libação em um copo que não fosse um chifre, pois ele não possui um chifre de beber e não possui fácil acesso para comprar um em sua cidade. Isso entre muitas outras perguntas relacionadas a objetos comummente usados em cerimônias. Nós Tribalistas e modernistas apoiamos o fato de não haver a necessidade de tais objetos para realizar uma cerimônia, Odinistas folksh ou tradicionalistas defendem uma causa extremamente reconstrucionista, assim sendo defendem o uso de vestimentas, objetos tradicionais da era viking. Modernistas não creem nessa necessidade. Se você não possuir tais objetos não pode se conectar aos Deuses? Não pode honra-los? Eu pessoalmente sou contra essa causa extremamente reconstrucionista, desde que você tenha seus pensamentos ligados aos Deuses, honre vossos nomes o que usará numa oferenda a eles será totalmente simbólico em vista ao rito. Eu sinceramente possuo um cifre de beber e realizo minhas cerimônias com ele, utilizo uma imagem ligada aos Aesir, meu Mjollnir claro, mas utilizo a vestimenta que estiver e como eu disse apesar de utilizar isso nada é absolutamente necessário para honrar os Deuses, você usa o que tiver ao seu dispor e oferece o que puder, o que é importante mesmo é seu sentimento para com os Deuses, mas claro que não pode haver banalização não a necessidade de objetos para o culto aos Deuses, mas também não se pode fazer um Blót de qualquer jeito isso banaliza nossas tradições, não se esqueça que nossas cerimonias como o blót são sagradas e devem ser tratadas como tal. Outro exemplo bem presente hoje é a fixação pelas línguas nórdicas na realização de cerimonias e rituais, e Eu insisto em dizer, os Deuses não tem uma nacionalidade então não há necessidade disso claro que devemos respeitar a opinião de todos, e se preferem realizar assim não devemos julga, mas também não deixar de questionar se ouvir "Tem que ser assim!".


 Essa é a maneira como eu sigo vocês verão varias opiniões diferentes o que não faz uma certa nem outra errada, procurem sempre manter a mente aberta para outras opiniões de pessoas que estão no caminho da fé a bastante tempo, pois não há divergências só entre kindreds mas também entre Odinismo, Ásatru, Cultuadores das divindades germânicas, e sim há diferenças, e falando por experiência própria há pessoas que infelizmente sentem-se ofendidas ao ouvir que há diferenças como se sentissem rebaixadas de alguma forma, tentem evitar pré-conceitos de opiniões, pois não é a diferença que nos separa e sim as semelhanças que nos unem, realmente seguimos caminhos diferente da fé como mencionado Odinismo,Asatru, Tribalista,Tradicionalista, mas apesar de diferentes ninguém deve intervir no direito de seguirmos como quisermos e mesmo que diferente de nós não devemos julgar e se puderem abrir a mente a ouvir e trocar experiências garanto que vocês só acrescentaram em sua vida!



Salve os Aesir e os Vanir!

sábado, 3 de novembro de 2012

Boudica, Mais que uma Rainha, uma Guerreira


Uma jovem alta, ruiva, com voz muito poderosa e um olhar impiedoso é dessa forma que os Romanos descreveram Boudica, aquela com nome de uma Deusa que representa a Vitória.



Boudica cultuava a Deusa Andraste e casou-se com o Prasutagus, rei da tribo celta Icenos (situada na Grã-Bretanha) e com ele teve duas filhas. Prasutagus tinha um acordo com os romanos, sendo um aliado do Império Romano, mas quando ele faleceu, os romanos não reconheceram Boudica como rainha e chefe da tribo, agindo com grande violência para com os celtas.

Após ser torturada juntamente com seu povo, ver suas filhas serem estupradas pelos soldados romanos, um após o outro e ver todas suas posses serem saqueadas, Boudica pediu força para Andraste e decidiu reunir todas as tribos celtas que viviam em briga entre elas e voltou-se contra o Império Romano com cerca de 100 mil celtas unidos.

Há relatos que Boudica soltava uma lebre como parte de uma oferenda à Andraste antes de começar uma batalha de forma que se os romanos matassem o animal, a Fúria da Deusa seria desperta, e Andraste lutaria lado a lado com os celtas.

O primeiro ataque celta foi direcionado contra Camulodunum (Colchester – situada no Leste da Inglaterra, é a cidade romana mais antiga da Grã-Bretanha) forçando os romanos a fugirem para Londinium (Londres). O fato dos celtas rebelarem-se novamente contra o Poderio Romano já foi um grande tapa na cara dos romanos, que consideravam supremos senhores das batalhas, tinha disciplina, melhores armas e seus Deuses os auxiliavam, mas o fato de que toda essa horda de selvagens estranhos e indisciplinados serem comandados por uma mulher fez com que Gaius Suetonis Paulinus, governador da Britania, fugir com sua legião principal, deixando muitos para trás.

Em Londres todos velhos guerreiros romanos deixados para trás não foram pareôs para o ataque do exercito de Boudica, a cidade foi destruída, queimada e todos seus habitantes foram passados pelas espadas e machados celtas. Depois Boudica dirigiu-se para a cidade de Verulamium (St. Albans – situada ao sul do condado de Hertfordshire) e mais uma vez destruiu uma cidade ligada aos romanos, alguns conseguiram fugir da Ira de Boudica, mas a cidade foi igualmente destruída.

O Governador Gaius reagrupou suas tropas em West Midlands (localizada ao centro da Inglaterra) e enfrentou a Rainha Boudica, tornando este encontro em a Batalha em Watting Street (um antigo rastro na Inglaterra e no País de Gales) no ano de 60/61 D.C, quando Boudica tinha cerca de 90 anos de idade. Nesta batalha os romanos contam mais 10 mil soldados e os britânicos, e ps celtas possuíam cerca de 100 mil guerreiros segundo Tácito e cerca de 230 mil segundo Dião Cássio e mesmo assim os romanos obtiveram a vitória sobre os celtas. Uma verdadeira carnificina onde cerca de 80 mil celtas e 400 romanos perderam suas vidas durante a batalha.



A Rainha Boudica sobreviveu a Batalha de Walting Street e faleceu logo depois se envenenou em sua casa. Os celtas fizeram para ela um grande enterro, digno de uma heroína, tal como ela foi. Segundo uma lenda popular, Boudica está enterrada em baixo das plataformas da Estação de Reis Cross. Além disso, na cidade de Londres há uma estatua em sua honra próximo do Big Ben.


Recomendo a todos o filme A Rainha da Era do Bronze de 2003, um filme Romeno dirigido por Bill Anderson e estrelado por Alex Kingston (Alpha Dog), Steven Waddington (O Ultimo dos Moicanos) e Andrew-Lee Pots (Alice).

"Ao Norte existem luzes sagradas para onde os espíritos vão descansar, 
Onde os Deuses descansam, onde não há passado nem futuro."