Pesquisa Nibelung´s Alliance

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hymiskviða Parte 2




Ao morder a isca certeira, Thor, puxou para cima a serpente de Midgard e prontamente golpeou sua cabeça, o estrondo ecoou por toda terra antiga até que a serpente afundou novamente, emburrada com a cena Hymir remou de volta à costa e com raiva perguntou ao filho de Odin se o trabalho braçal seria dividido, Thor com toda ignorância que cabia em seu corpo agarrou o barco pela proa e o levantou, levou ambos barco e remos sobre as colinas até o salão dos Jotun.

Ainda muito aborrecido com o ocorrido Hymir desafia Thor com as palavras "Embora um homem possa remar, ele não é tão forte e poderoso a menos que consiga quebrar o cálice, usando da "astúcia" Thor esmagou colunas de pedra com o calice, mesmo após atira-lo contra pilares o cálice foi trazido intacto para Hymir. Por um momento a amável e bondosa esposa de Hymir fala a Thor que a cabeça de Hymir é dura que qualquer cálice existente, Thor novamente com toda sua "delicadeza" se levantou e, enquanto Hymir se deleitava com a comida, o marido de Sif o golpeou ferozmente com a cálice na cabeça, o crânio do gigante ficou inteiro mas o cálice se quebrou, repetidas vezes Hymir lamentou sua perda, "Uma coisa muito querida de mim se foi agora que meu cálice está em ruína na minha frente" e "Eu nunca poderei dizer novamente: Me prepare alguma cerveja!"

Ainda cabisbaixo o gigante continuou a desafiar a força de Thor: "Mas agora nós veremos se você moverá o caldeirão de hidromel de nosso templo.". Por duas vezes Tyr tentou levanta-lo mas o caldeirão nem se abalou, Thor segurando o arco do caldeirão afundou seus pés no chão ao levanta-lo acima da cabeça como se aquilo nada fosse, imediatamente, vendo a oportunidade, ambos Aesir correram com o caldeirão e fugiram montados na biga puxada por bodes de Thor, após muito correrem Thor olhou para traz e viu um exercito de gigantes de múltiplas cabeças os perseguindo sendo liderados por Hymir, com uma mão Thor apoiou o caldeirão em seus ombros e com a outra mão atirou o martelo Mjolnir derrubando todo exercito de gigantes, em meio ao caminho um os bodes caiu semi-morto por estar manco e uma das patas por culpa de Loki, os dois Aesir entregaram o caldeirão a Aegir, e quando Thor chegou na assembleia o hidromel estava pronto e todos beberam juntos.

Fim! Semana que vem tem mais! 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Escrita Celta IV




      A quarta categoria da Escrita Celta é a Aicme Ailme e também é composta por cinco símbolos, nossas vogais e representam cinco arvores



 Ailm                   Onn                  Ur                Eadhadh              Iadhadh 



Ailm – representa a letra A e sua arvore é o Pinheiro Abeto Branco, arvore da família das Pinaceae e nativa das montanhas europeias. Seu tamanho pode alcançar até sessenta metros de altura. Está relacionada a visão, em sentido em enxergar além das fronteiras terrestres.


Onn - representa a letra O e sua arvore é o Tojo, que é o nome comum das plantas pertencentes ao gênero Ulex, sendo plantas típicas da flora atlântica da península Ibérica e de toda a Europa temperada. Representa a perseverança, a meditação e também a fertilidade, nos lembrando que devemos estar sempre abertos a mudanças em nossas vidas.



Ur - representa a letra U e sua arvore é Urze, arvore pequena da família Ericaceae, que germinam com mais facilidade em terrenos pobres em cal com em Portugal e contém flores de cores diversas. Representa a nossa ligação com o eu interior e também a cura, a força da germinação e a força interior.






Eadhadh - representa a letra E e sua arvore é o Choupo, conhecido também com Álamo, pertence a família Salicaceae. Uma curiosidade desta arvore é o fato das flores masculinas nascerem afastadas das flores femininas. Representa a determinação e a prevenção de doenças, fortalecendo nossa força interior.






Iodhadh - representa a letra I e sua arvore é o Teixo, arvore da família das Taxáceas, que pode viver até três mil anos, é uma árvore venenosa que já tem havido mortes pela ingestão de caroços ou até mesmo das folhas desta arvore. Representa o segundo grau no druidismo que é referente aos antepassados, nossa ligação com o Passado.




sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Feira Escandina 2012


  Olá a Todos que acompanham Nibelungs Alliance Hoje estou aqui para Divulgar um Evento Cultural ótimo em São Paulo que acontece todo ano a Feira Escandinava.


DATAS 2012

DIA 07 DE NOVEMBRO DAS 12h ÀS 22h.
DIA 08 DE NOVEMBRO DAS 10h ÀS 20h.
  
  A entrada é Franca e a localizações é no Esporte Clube Pinheiros na Rua Tucumã, 36 Pinheiros - Esquina com Av. Faria Lima.


Exibir mapa ampliado
  
  Aconselho a quem for de carro se preparar para pagar estacionamento caro ou ir com muitos cartões de Zona Azul, e pra quem for de Ônibus e Metro a melhor estação para descer próximo a feira é a Cidade Jardim da linha Esmeralda.

  A feira é um evento organizado pela Associação Beneficente Escandinava Nordlyset, é realizada há mais de quatro décadas sendo também uma tradição no calendário de eventos beneficentes na cidade de São Paulo, sua concretização conta com ajuda das Embaixadas e dos Consulados dos Países Nórdicos e também com o patrocínio nos serviços de transporte, comunicação, divulgação, montagem e de dezenas de empresas brasileiras e escandinavas. 


  No evento vocês podem comprar diversos produtos de origem escandinava como caviar, arenque, aquavit, chocolates, etc; Alem de poder desfrutar da maiorias dos mesmos no restaurante do segundo andar (Os Sanduíches escandinavos e a torta de Blueberry são imperdíveis.
Este é meu prato no ano passado, Sanduíche de Arenque,
Acompanhado da cerveja dinamarquesa Tuborg.
Torta de Blueberry servida na Feira de 2011, sem palavras,
a torta é simplesmente ESPETACULAR.

  O Preço médio de um Sanduíche e uma torta para você passar bem na feira é de aproximadamente R$30,00 (preço do ano passado). Mas é sempre bom levar o quanto puder para levar pra casa muitos artigos a venda na feira. Preparem suas Sacolas!


Hagl Gudenes!


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Hymiskviða parte 1

Todo Aesir deve comer, para que todo Aesir coma deve haver comida, para haver comida deve-se caçar... Em um belo dia Thor e seus amigos caçavam, depois de coletar dúzias de javalis os Tivar decidiram que gostariam de tomar um bom hidromel antes do jantar. Não muito longe dali estava Aegir, Deus dos mares e Jotun amigável aos deuses, que era o único responsável pela preparação do hidromel dos Aesir, sentado perto de seus caldeirões descansando feliz da vida quando viu se aproximarem os Tivar. Thor se aproximou do amigável Jotun e lhe exclamou "Tu deves preparar frequentemente hidromel aos Aesir".

Aegir muito irritado com o comentário desnecessário do filho de Odin, pensou em vingar-se e logo pediu a Sif que manda-se seu marido buscar um grande caldeirão, um suficiente para preparar muito hidromel aos Tivar, mas Thor fora incapaz de conseguir a encomenda de Aegir. 

Tyr, ao ver seu nobre irmão sofrer, aconselha Thor sobre a localização de um caldeirão descrito pelo Jotun "Ao leste de Élivágar o sábio Hymir habita no fim do céu, meu feroz pai tem um caldeirão lá, esse espaçoso recipiente tem uma légua de profundidade.", no mesmo instante Thor o questiona se é possível concluir a tarefa e prontamente Tyr lhe responde que apenas se a astucia for usada. Ambos dirigiram-se a casa de Egil. Tomaram para si os bodes com chifres mais esplendidos e dirigiram-se a casa de Hymir.

Lá Tyr conheceu sua avó e detestou, a velha tinha novecentas cabeças, Frilla mãe de Tyr com as sobrancelhas espantadas e coberta em ouro lhe trouxe hidromel já pedindo que ambos se escondessem atrás de um caldeirão, pois seu marido costumava ser muito grosseiro e mal humorado com convidados. 

Logo o gigante de coração frio, Hymir, chega de sua caçada com pingentes de gelo em seu pescoço e a barba congelada, Frilla lhe fala "Salve Hymir, o de pensamentos felizes! Seu filho veio ao seu salão. Por quem nós esperamos está de volta depois de uma longa jornada. O amigo dos homens chamado Véurr o acompanha."
No olhar do gigante o pilar se quebrou em dois, oito caldeirões se destroçaram ao cair do pilar, apenas um de ferro se manteve inteiro, então eles deram um passo a frente e o velho jotun contemplou seus inimigos, ficou inquieto ao ver Thor em seu rescindo, conhecido como a tristeza dos Gýgjur, o deus que esmada todos os gigantes de gelo que encontra, mas logo mandou matar três bois e que fossem assados, Thor comeu dois bois inteiros antes de dormir, a fome do Tivar parecia muito grande para o amigo de Hrungnir. Hrungnir fora convidado para Asgard após perder em uma corrida de cavalos para Odin, onde ficou bêbado folgado, os Aesir cansados dos abusos chamou Thor para esmagar o gigante amigo de Hymir. 

Ao notar a fome do filho de Odin, o anfitrião, exclamou "Nós teremos que ir caçar, se nós três esperamos ter algo para comer ao entardecer!" Thor prontamente lhe disse que gostaria de pescar e que entraria prontamente no oceano se o Jotun lhe desse uma boa isca, "Vá até o rebanho, se você ousa, e procure uma isca, destruidor dos gigantes das montanhas, é isso que espero, eu acho que será fácil para você conseguir uma isca de meus bois" disse Hymir, e Thor rapidamente foi para a floresta onde encontrou um boi negro e o domicílio dos chifres ele arrancou, ao ver a isca escolhida pelo Tivar foi exclamado pelo gigante "seu trabalho parece muito pior, mestre do barco, que quando tu estavas sentado." O senhor dos bodes mandou que o parente dos macacos guiasse o cavalo das ondas mais longe possível, mas Hymir tinha pouca vontade de remar demais, e mal humorado o Jotun jogou sua isca no mar e logo puxou duas baleio em apenas um único anzol, mais a popa o filho de Odin astuciosamente preparou seu equipamento de pesca, afirmou a cabeça do boi no anzol, aquele que o Tivar odeia e se posiciona abaixo circulando todas as terras mordeu o anzol, o guardião dos homens corajosamente puxou para cima a serpente venenosa a bordo do barco e lhe golpeou violentamente o alto da cabeça com seu martelo.

(Nessa Edda, Hymiskviða, Tyr diz ser filho de um Jotun mas em Snorri Tyr é dito como filho de Odin)
(Elivágar é um dos os rios venenosos que correm da fonte Hvergelmir no Ginnungagap)

Continua...

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Escrita Celta III


A terceira categoria da Escrita Celta é a Aicme Muine e também é composta por cinco símbolos, que representam cinco arvores. 


 Muin       Gort      nGéadal     Straif     Ruis





 
Muin - representa a letra M e sua arvore é a Videira, arvore da família das Vitáceas, que nos dá a uva e o vinho, considerada sagrada em diversas religiões. está diretamente ligada ao fid de a premonição e a confiança, onde a intuição fala mais alto. Representa o décimo mês do Ano Celta, o mês de Agosto. 













Gort - representa a letra G e sua representante é a Hera, uma planta trepadeira que pode atingir até trinta metros de altura, cobrindo muros e pardes. Está ligada ao espiral do self (o eu interior), nos trazendo a busca pelo eu interior nossa conexão com o divino. Representa o décimo primeiro mês do Ano Celta, o mês de Setembro.


 











nGéadal  - representa as letras NG e sua arvore é a Bromélia, uma planta florífera muito encontrada na América e na Africa. Esta ligada à ordem e harmonia, a vontade de resolver tudo de forma direta. Representa o décimo segundo mês do Ano Celta, o  mês de Outubro. 




 Straif - representa as letras ST / SS / Z e sua arvore é a Ameixeira Brava, arvore da família das Rosaceae nos da a Ameixa. Esta ligada a volatilidade, a mudanças repentinas e também aos planos arruinados. Nao tem um mês para representar, por isso sua interpretação exige maior atenção que as demais.








Ruis - representa a letra R e sua arvore é o Sabugueiro, planta que esta presente em muitos países e em seus folclores, ao espreme-la libera um sulco avermelhado, por isso que é muito utilizado em celebrações onde o sangue deve ser exaltado. Esta ligado ao fim de um ciclo, e é conhecida como a arvore dos três últimos dias do ano Celta e também representa o mês de Outubro.